quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ninguém lia seus poemas, seus versos, ninguém dava valor à sua voz. Seus planos, seus sonhos. Era tudo tão insignificante para os verdadeiros valores do mundo. De que servia-lhe amar? Era tanto, era tão imenso, tão verdadeiro e sem mentiras. Mas ele não ligava, não sabia, fingia saber, quem sabe. O que se passava dentro da cabeça dele era só dele e ninguém mais sabia. Ela, por sua vez, abria todas as portas do seu coração. Dizia tudo, falava de quase tudo. Ecos vazios. Reposta ela não tinha. Esperava que algum dia alguém a compreendesse. Chateada, humilhada, descareditada. Ela seguiu a esperar.

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