quarta-feira, 16 de março de 2011

 Um ano e oito meses. Pode parecer pouco, mas durante esse período eu mudei, você mudou e o mundo também se transformou. É sério, sabia?

O Obama ganhou o prêmio Nobel. A Hora do Planeta fez 37 países do mundo inteiro apagarem as luzes, protestando contra o aquecimento global. Adriano, jogador de futebol, deu um tempo do esporte. A grpe suína se alastrou e todo mundo começou a andar com álcool em gel na bolsa. Eu fiquei loira. Saramago morreu. Suzana Vieira pagou peitinho. Avatar foi o filme mais assistido da história. José Padilha lançou Tropa de Elite2. A Echo Lemonade virou Foxy Trio. Faustão ficou magro. Você tirou o aparelho. Eu voltei a ser morena. O Brasil elegeu uma mulher para ser Presidente. Mark Zuckerberg é um dos homens mais ricos do mundo. Você assiste Rush no Rio de Janeiro. Os Los Hermanos fazem turnê de despedida, entre as cidades, Recife. A gente começa a trabalhar. O mundo deu 612 voltas. 14688 horas se passaram.

Acho clichê dizer que eu amo mais você a cada dia. Talvez eu já ame você com todo o meu coração há muito tempo. O que muda, sem dúvidas, a cada dia é mais amor que eu sinto pela gente. Sinto amor por você, pelo que a gente vive, pelo que a gente vai viver. E quando eu fecho os olhos e posso ter a certeza que você me ama, a felicidade toma conta de mim. Vou te amar todos os dias. Vou te amar por mais mil dias. Vou te amar, te amar, te amar. Te amo. Feliz um ano e oito meses de amor. Feliz vida, minha vida. Feliz amor, meu amor.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quem mais quer viver sou eu

Já me desesperei, já chorei, já tive vontade de quebrar a casa. Dei chute no pé da cama, murro na janela. Gritei e estourei o celular no chão. Nada adiantou. Tenho mania de achar que o desespero pode modificar as coisas, quando na verdade tudo já está resolvido. Não sei se acredito em destino ou sorte, mas acredito que algo muito irônico vez ou outra acontece e nos traz de volta ao nosso caminho. Algumas coisas, não importa o quanto você relute, são extremamente diferentes do que você imaginava e queria. Não somos projeções perfeitas. Somos imperfeições. Somos o contrário do que queremos, por isso todos somos infelizes. E é a partir da infelicidade que podemos dar valor à felicidade. Não, não estou querendo promover um livro de autoajuda. Eu apenas queria falar sobre o tempo, esse tempo doido que te leva pessoas, te traz sorrisos, dias, lágrimas, copos, fotos e, quem sabe, até aquelas velhas pessoas. Nós mudamos, mudamos sim. Eu não sou mais a mesma, não adianta querer voltar, querer falar as mesmas gírias, achar graça nas mesmas conversas. Pois é, todos nós mudamos. E quem não muda, tenho medo deles. Afinal, ficar preso no tempo é coisa de gente maluca. Maluca e corajosa. Eu sou normal. Normal e medrosa e é por isso que eu mudo, mudo todos os dias. Mudo porque se eu não mudar, vou me sentir morta. Quem mais quer viver sou eu.