Eu amo você.
Eu te amei desde a primeira vez que eu te vi. Desde que eu cruzei meu olho com o seu e te achei tão bonito. Você destoava no meio da multidão e eu, inexplicavelmente, quis ficar perto de você. E a gente ficou perto, a gente ficou junto. E foi assim que tudo começou. Simples, fácil, de verdade.
Já me despedi de muita gente nessa vida, mas nunca me despedi de ninguém que não quisesse se despedir de mim. Isso, meu amor, isso eu devo a você. Você me ensinou a pensar em mim e por mim. E é por pensar assim que a nossa história pausa, que o nosso filme desacelera e o mocinho e a mocinha se separam. E é desse vínculo tão bonito que eu me vejo tão crescida. Eu cresci com você. Eu cresci por você.
Imagino que um dia a gente possa se encontrar de novo, rir desse tempo e contar as bobagens. Talvez nesse dia, nessa hora, a gente possa seguir junto no mesmo compasso, a gente possa querer a mesma coisa ao mesmo tempo.Mas se você quiser comer tapioca e eu quiser tomar sorvete, aposto que a gente acha um canto que tenha as duas coisas juntas. O mundo é grande, terá lugar para nós dois.
Há muito tempo eu não chorava por ninguém. Hoje, nesse instante, eu choro por você. Choro por tudo que a gente deveria ser e não é, choro por tudo que a gente tinha pela frente e o tempo, deus malandro, nos tirou.
Mas um sorriso me convence que além da despedida há o encontro. Nós nos encontramos, nós estamos juntos. Não vai ser fácil mudar o roteiro, mas com paciência a gente consegue.
que só eu que podia, dentro da tua orelha fria, dizer segredos de liquidificador...
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