sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Nós dois aqui, com todos aqueles discos espalhados pelo chão. As revistas, as reportagens que você pegou pra me mostrar, as canecas de café quente em cima da mesinha, restos de pizza fria. Risadas, risadas, risadas. Continuei sorrindo, mas parei para ver a situação e, amor, eu quase chorei. Eu quase chorei de alegria por ter você e tudo aquilo, toda aquela bagunça, perto de nós. Todos aqueles planos cofessados, todas aquelas mentiras desmascaradas, tudo tão cru e tão sincero. Ali, onde só havia eu e você. Onde mais ninguém chegou, onde mais ninguém chegará. E eu senti um medo tão profundo, sabe? Um medo de te perder, de não ter mais isso um dia. Eu sei, eu sei que você me acha boba e infantil quando eu penso nisso. Só que eu não quero mais parar de ouvir aquele jazz com você, conversar sobre as matérias idiotas das revistas, tomar aquele café horrível que você faz, comer resto de pizza na sua casa... Isso agora sou eu. É o que eu quero ser. Quero ser pra sempre essa mulher que faz esse tipo de coisa ao seu lado, não quero que você divida mais suas idéias com outras pessoas, quero roubar você, raptar você, sugar, sugar, sugar. Só penso em te sugar.
Não vejo a hora de voltar a ficar perto de você em todas as horas, todos os segundos, dividindo tudo ou qualquer coisa. Não esqueça de mim, não esqueça de nós.

Sofia.

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