quinta-feira, 17 de maio de 2012

A menina que ri alto

Olha lá a menina que ri alto. A menina que fala alto. A menina que suspira alto. Tudo o que ela faz dá pra ver. Olha lá o coração dela pulsando por você sabe quem. As batidas são tão fortes que todos conseguem ouvir. E o calor do sangue das suas veias também dá pra sentir. Porque tudo que essa menina faz é de verdade, é humano e dá pra sentir bem no peito o quanto é sincera essa paixão dela pela vida, pelas pessoas e pelos momentos mais delicados e passageiros, mas que ela guarda no coração.
Tá bem, tá certo que não é de bom tom utilizar sempre do exagero para seguir na vida. Precisa rir tão alto assim, menina? Precisa falar pros quatro cantos o que tá sentindo ou pensando? Essa menina não tem filtro não, é?
Tem não. Ela é uma fratura exposta, sempre à mostra de quem quiser ver. Acontece que quando a gente se expõe muito, a gente mostra o que as pessoas querem e o que não querem ver. E o que quase ninguém quer ver é a verdade.
Olha lá a menina ligando de novo pra ele, indo ao encontro dele. Olha lá como ela se joga na frente desse homem como quem se joga na frente de um caminhão e diz 'pode passar, eu vou me arrebentar todinha, mas eu não vou sair daqui'. E aí ela vive esse acidente passional de paixões, ilusões, desejos, suspiros, beijos, olhares e recordações. Ela vive no mundo dela, que não precisa ser meu ou seu. É dela.
Olha lá a menina que ri alto. A menina que fala alto. Tudo o que ela faz dá pra ver. Você quer ver? Ela te mostra. Mas não tenha medo, não. É só uma menina rindo alto e dentro dela o coração pulsando em sangue e amor.

para Sthael.

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